Pequenas alegrias... num baú de tristezas...
Hoje, por breves momentos,
Voltei a ser maior,
Voltei a ser mais do que os outros,
Consegui ser feliz novamente.
Por breves instantes senti que acordei,
Senti alivio, porque pensei que o pesadêlo tinha terminado
Aqueles doces olhos, echeram-me a minha alma,
Antes vazia, consolaram a minha dor,
Dor essa que persistia há uns tempos.
Como é duro amar e não ser correspondido,
Não desejo esse mal a ninguém...
Aliás, ninguem, mas ninguém deveria ficar sózinho
Ahhh... Doce toque, doce olhar, doces palavras,
Derreto-me nos teus braços,
E em cada gesto teu, perco-me num mar de incertezas
Perguntas que procuro incansávelmente... será que vais voltar?
Deixa-me voltar a ser o teu cavaleiro de armadura dourada.
Aquele para quem tu olhas e vislumbras um futuro.
Procura na tua práia deserta, por sentimentos perdidos.
Procura nos teus vales de incerteza por emoções escondidas,
Transcende toda a tua luz que escondes nos teus olhos...
Mostra aquilo que sentes, não ocultes a tua face doce!
Deixa-me beber dos teus lábios, mata a minha sede de Ti.
Revela-me o caminho, leva-me a sitos onde nunca parei!
Dá-me emoções que nunca senti!
Fazes-me sentir maior, o mundo é tão pequeno para mim!
Quando te ris fazes-me sair das trevas,
Deste-me alegria, dor, emoção, desespero e leveza.
Pequenas alegrias num baú de tristezas.
PS: Não se pode sentir o doce, sem antes provarmos o amargo...
Já estou na amargura há demasiado tempo...
Um beijo